quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Entendendo os Bicos Airless

Os bicos de pulverização airless são o componente-chave para o sucesso operacional de um sistema de 
pulverização airless. Eles definem o padrão de pulverização, controla o fluxo da camada a ser pulverizada e, por último, diz à bomba com que força deve trabalhar.

Exemplos: quanto maior for o orifício com a mesma largura do leque, maior será o volume de tinta aplicada na mesma área.







Ao contrário, quanto maior for o leque, com um mesmo orifício significa que uma mesma quantidade de material está sendo aplicada sobre uma área maior. O resultado é um menor volume de tinta por centímetro quadrado.






Desgaste dos Bicos


Ao começar um projeto, a escolha do orifício do bico e a largura do leque irão determinar o quanto você será rentável, seja no consumo de tinta como no tempo de execução do trabalho. Se o tamanho do bico utilizado estiver errado – por má escolha ou por desgaste no uso – a espessura do filme será muito exagerada e o acabamento não será profissional.

A tabela de padrões de pulverização mostra o que acontece quando um bico se desgasta. Ao longo do tempo de uso, o tamanho do padrão diminui e o tamanho do orifício aumenta. Você irá achar que deverá dar mais passadas para cobrir a mesma área. Não existe uma taxa padrão de desgaste do bico devido à variação da abrasividade de todas as tintas. Substitua os bicos a cada 100 galões (378 litros); é uma das coisas mais lucrativas que você pode fazer.





Detalhes

Lembre-se de selecionar uma bomba, que tenha a capacidade de fluxo de fluido para vazão do revestimento escolhido e o tamanho correto do bico. De um modo geral, os revestimentos mais espessos exigem maiores bicos. Esta tabela irá ajudá-lo a selecionar a bomba e a ponta necessárias para o trabalho. Como exemplo, se for aplicar a pulverização de látex que exija uma ponta 0,017", a bomba deverá ter uma vazão mínima de 0,33 GPM.

Tabela de Bicos

Tamanho da ponta 
 Min. GPM Obrigatório 
 Revestimento
0,011
.11
Esmalte industrial
0,013
.15
Esmalte industrial, verniz, látex
0,015
.20
Esmalte industrial, verniz, primer látex
0,017
.25
Verniz, látex, queda seca, primer látex
0,019
.32
Enchimento do bloco, queda seca, primer de zinco, elastomeros, primer látex
0,021
.39
Enchimento do bloco, queda seca, primer de zinco, epóxi

Produtos especiais
Tamanho da ponta 
  Min. GPM Obrigatório
 Revestimento
0,023
.46
Primer de zinco, epóxi, 
0,025
.55
Primer de zinco, epóxi, 
0,027
.65
Primer de zinco, epóxi, látex primer
0,029
.75
Primer de zinco, epóxi
0,031
.85
Primer  de zinco, epóxi
0,033
.97
Primer de zinco, epóxi
0,035
1,09
Primer de zinco, epóxi

O primeiro número que se refere ao bico significa o tamanho do leque que ele irá abrir, quanto maior esse número, maior será o leque.

Exemplo:
111 - leque de 9 cm e vazão para esmalte

Tabela de leque:


Bicos iniciados com
Ângulo de Pintura
Tamanho do leque ou faixa aproximado
1
10°
9 cm
2
20°
12 cm
3
30°
19 cm
4
40°
26 cm
5
50°
30 cm
6
60°
35 cm
7
70°
40 cm
8
80°
48 cm





Fonte: Titantool

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Planejamento

Trincha, broxa e rolo de pintura

Decisão depende do tipo de tinta a ser usado e também da superfície a ser pintada. Veja o que considerar ao optar e saiba como fazer a limpeza para aumentar a vida útil dos materiais

Reportagem: Juliana Martins

Para o bom desempenho da pintura, é preciso utilizar as ferramentas adequadas a cada tipo de trabalho e superfície, o que evita desperdício de tinta e retrabalhos. O consultor técnico da Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati), Jorge Fazenda, recomenda lavar a ferramenta antes do primeiro uso para retirar eventuais resíduos, como fios, evitando que se soltem durante a pintura.
Cuidados
Todas as ferramentas que tiverem contato com tinta devem ser lavadas imediatamente após o uso, indica o consultor da Abrafati. "Não pode deixar para o dia seguinte." O excesso de tinta pode ser tirado em um pedaço de papel ou jornal.
Tintas à base de látex permitem que você guarde e reutilize a primeira água que escorre da lavagem, carregada de tinta, para diluir a próxima embalagem. O restante da tinta pode ser tirado do pincel normalmente até que não fiquem mais vestígios.
Se a tinta for à base de solvente, deve-se lavar o material usando este mesmo solvente. Se for à base de água, deve ser descartado em ralo. Caso contrário, é preciso guardar o solvente usado e destiná-lo adequadamente. Após ter tirado toda a tinta, deve-se lavar o material com água e sabão, que pode ser jogado no sistema de esgoto normalmente.
Quando se trata de tintas com reagentes - ou seja, aquelas que vêm em duas embalagens e são misturadas no momento do uso -, o material precisa ser lavado imediatamente após o uso.
Após serem limpos, rolos, trinchas, pincéis e broxas devem ser secos com um pano macio e guardados em local arejado.
HORA DE APOSENTAR
Se o material for limpo adequadamente, pode ser usado por bastante tempo, indica o consultor. Ainda assim, antes de reutilizar, observe se ele solta pelos ou fiapos. Outro teste é apertar o rolo e observar se ele volta ao normal em pouco tempo. Para rolos, o principal indicador de que é chegada a hora da troca é quando, ao ser passado na parede, ele não rola, mas escorrega. No caso de trinchas e broxas, o sinal do fim da vida útil é quando começam a soltar pelos pela parede.
TRINCHAS
Fazenda explica que, apesar de o nome pincel ser mais comum, a ferramenta usada em obra é a trincha, que tem formato chato. Pincéis têm formato redondo e são, explica ele, mais usados em trabalhos artísticos. Como faltam normas, Fazenda diz que a escolha das trinchas costuma se dar de acordo com a superfície em que será utilizada. Observe se a trincha solta pelos facilmente. Aperte-a com a mão e veja se ela volta ao normal rapidamente. Quanto mais agrupadas as cerdas estiverem, melhor. Trinchas com cerdas mais longas e em maior volume oferecem melhor desempenho e melhor cobertura. Quanto mais macio o pelo, melhor para a qualidade da pintura, mas pior para o rendimento, pondera Fazenda.
O tamanho é selecionado de acordo com a superfície. A trincha não pode deixar estrias. Por isso, a dica do consultor é passar a trincha sempre na mesma direção, de forma firme e contínua, distribuindo a tinta homogeneamente.
Fotos: Marcelo Scandaroli
Cerdas pretas
Ideais para pintura de detalhes, acabamentos e cobertura de superfícies. Indicadas para esmaltes sintéticos, óleos, vernizes e zarcão. Podem ser usadas em alvenarias, madeira e metais, entre outros materiais.


Fotos: Marcelo Scandaroli

Cerdas gris
Próprias para aplicação de tintas látex, PVA e acrílica à base de água, embora possam ser usadas com tintas à base de solventes em qualquer tipo de superfície. Opte por elas na pintura de detalhes, acabamentos ou cobertura de superfícies.

Fotos: Marcelo Scandaroli

Cerdas brancas
Usadas para aplicação de vernizes, stain e resinas sintéticas. Oferecem bom desempenho em todos os tipos de superfície, na pintura de detalhes, recortes, retoques, vincos e cantos.


Fotos: Marcelo Scandaroli

Broxas
Segundo Fazenda, broxas são, na verdade, pincéis grandes. Mais indicadas para tinta à base de cal ou cimentícia, que não podem ser aplicadas nem com trincha nem com rolo devido à viscosidade.

ROLOS
Os rolos com pelos altos retêm mais tinta e garantem maior rendimento do produto utilizado, sendo indicados para tintas à base de água em superfícies ásperas, absorventes ou rugosas. Já os rolos com pelos baixos garantem melhores acabamentos e podem ser usados em tintas à base de solventes. Devido às cerdas curtas, respingam menos. Fazenda recomenda, ao usar tinta látex, optar pelo rolo largo e de pelos longos, que, por permitirem pegar bastante tinta, também aumentam seu rendimento. "Uma vez molhado, ele espalha bastante", garante. Se a tinta tiver solvente, o indicado é usar o rolo de pelos curtos, pois não é recomendável colocar grande quantidade de tinta para espalhar. Esse tipo de tinta não tem taxa de cobertura elevada. "Em geral, precisa molhar mais vezes", ensina Fazenda.
Foto: Marcelo Scandaroli

Lã de pelo curto
Indicada para aplicação de tintas à base de resina epóxi e látex. Antes do uso com tinta látex, é recomendável umedecer ligeiramente em água e depois retirar o excesso de água deslizando-a na parede.


Foto: Marcelo Scandaroli

Lã de carneiro ou sintética
Indicadas para aplicação de tintas à base de água, como látex PVA e acrílico.

Foto: Marcelo Scandaroli

Espuma poliéster
Para aplicação de esmaltes, vernizes, tintas a óleo e complementos, como fundos para madeira, metal, etc. Evite o uso de thinner, que pode causar deformação da espuma.


Foto: Marcelo Scandaroli


Espuma rígida
Feita de poliéster, é indicada para aplicação de texturas.




 Fonte: Equipe de Obra

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

PADRÃO ADAMASCADO É REEDITADO NOS PAPÉIS DE PAREDE BOBINEX

O adamascado, ou damasco, é um tecido que tem como caraterística uma trama de formas e fios que fazem desenhos com elementos da natureza. A história desse tipo de tecido é muito antiga, remete a meados do século XII e era muito utilizado na confecção das roupas reais. O nome vem de Damasco, capital da Síria, onde famílias nobres encomendavam tecidos vindos do oriente.
O estilo das estampas desse tipo de tecido também é usado na decoração de produtos e, principalmente, de papéis de parede, pois o revestimento consegue reproduzir o mesmo efeito visual. A Bobinex tem no seu portfólio papéis que reeditam o padrão adamascado.


Com tramas ornamentadas os papéis de parede são uma boa solução para quem deseja deixar as paredes mais sofisticadas. Visite o site da Azevedo Tintas e desfrute dessa viagem: www.azevedotintas.com



Fonte: Marqueterie

segunda-feira, 24 de março de 2014

Máquina Airless Titan PowrTwin 6900 Xlt


Equipamento airless para grandes projetos, aplica massa corrida e textura além de todos os tipos de tinta.

Possui entrada para 4 pistolas ao mesmo tempo (não inclusas adicionais).


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Saiba mais em: Azevedo Tintas